Tente-se entender: 65% dos brasileiros rejeitam a política de impostos; 63% reprovam a de saúde, e 61%, desaprovam a segurança pública. Ainda assim, a aprovação pessoal do governo Dilma Rousseff chega a 77%, diz aí uma pesquisa CNI/Ibope.
Ou seja, para a maioria entrevistada, governo ruim é que é governo bom.
Inútil, dar-se ao trabalho de deslindar a contradição diante dessa nova-velha “teoria dos paradoxos” envidada na era da mediocridade. Ou na mediocridade da era. Aquela retórica de abstrações vazias que sobeja na novilíngua petralha, no slogan da presidente: “País rico é país sem pobreza”. Que, na prática, já se transformou em uma categoria de pensamento e uma teoria de poder: quanto pior, melhor.
Vai daí que o governo tem a cara dos governados e vice-versa e versa e vice.
E tudo segue como naquela fabulazinha preciosa de George Orwell.
Só mesmo invocando o síndico do hospício:
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