Caro amigo Yure na necessidade de produzirmos reflexões que dividir este texto que talvez retrate o momento que vive Santana, desde já agradeço a publicação do texto que recebi de um amigo professor Adilson Nobre Maranhão.
O preço da mudança
não está inscrito no níquel ou na moeda dos poderosos que pretendem o poder.
Nem no boi comido do fazendeiro do imediatismo de sua pretensão ilusória do
real capitalismo imbuído na ganância do problema da fome por eles causado no
modelo corrompido pelo qual fazem política. Ou do presente de grego, como a
raposa que quer pegar a galinha dos ovos de ouro, como acontece nas datas
festivas.
Quando a realidade não está batendo com as expectativas daqueles que a
alto preço pagam pelo sistema que remonta a dinâmica social de um povo, o que
resta é mudar. No entanto, muitas armadilhas de faces semelhantes se escondem
em novas nuances, cujas pistas se revelam em posturas ou no vazio de pretensas
palavras que articulam na sombra de capitalistas no sentido de “comprar” o
poder. O povo é testemunha de muitas experiências tais quais aqui citadas nas
subentendidas linhas.
Estou me referindo aos casos de compra de votos que põe especuladores,
capitalistas e aventureiros no poder – cotados pelo poder potencial do tamanho
do bolso; o que compromete a democracia, o bem estar social e qualidade de
vida, porque subtrairão, no futuro, os recursos em proveito próprio ou usam-no
em “articulações políticas” no sentido de se garantir, ou manter suas bases políticas
“obscuras”.
Não é em termos gerais, mas o que esperar de indivíduos que, em suas palavras revelam a ignorância, ou creem que outros achem que seus longos anos de experiências reprovadas seja tábua de salvação? “Homem sem saber, mundo às escuras”, assim dizia Baltazar – em A arte da Prudência. Já um pensador indiano estava mais certo ainda quando afirma “O que me preocupa não é o grito dos maus. É sim o silêncio dos bons” diante do que acontece e do progresso do mal.
O preço da mudança não se encontra quando se deposita confiança em capitalistas especuladores, agiotas, fazendeiros oportunistas ou atravessadores de deputados (-as) que se elegeram a título de ações espúrias da mão invisível da corrupção ativa de municípios que (tal qual), sofreram as consequências pela evasão da riqueza dos povos de lá ou de cá.
Muitos não tem ideia de política pública, mas são mestres em política partidária. Que, com o dinheiro de todos, governam pra facção. Quem só enxerga pelo viés da política partidária, não governará para todos, e sim para uma “parte” e alguns empresários que enriquecem com o sistema.
Consequentemente não planejará para o desenvolvimento, porque a pedra no caminho chamada “corrupção” é o grande e “deleitoso” problema.
O preço da mudança está na liberdade, consciência e cidadania expressa no protesto de romper com o modelo pernicioso que pretende perpetuar.
Barromeu
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